O projeto Ja!mon Ja!mon nasceu em junho de 2015, fruto de um sonho e de muita dedicação. Sou André Martins Pontinha, tenho 30 anos, e gostaria de compartilhar como surgiu este projeto do qual me orgulho tanto.
Estudei Gestão Hoteleira no IPL e fiz estágio no Resort Royal Óbidos, onde trabalhei como caddy por dois anos. Embora apreciasse meu trabalho, o que mais me atraía era o contato com clientes de diversas nacionalidades e culturas. Durante as viagens de transfer dos clientes dos hotéis para os restaurantes da região, muitos me pediam sugestões de lugares autênticos para jantar. Foi aí que percebi uma oportunidade: criar um espaço que oferecesse uma experiência gastronômica diferente e autêntica.
Com o sonho de ter meu próprio negócio, decidi não renovar meu contrato no resort e fui em busca de oportunidades. Felizmente, surgiu um concurso público da Câmara Municipal de Óbidos para revitalizar a casa do forno, um patrimônio da vila. Minha candidatura foi aceita e, com a ajuda do meu pai e alguns amigos, transformamos o espaço em um lugar acolhedor onde todos se sentiam em casa.
No início, começamos com a produção de vários tipos de pão, sendo o pão com chouriço o mais apreciado. À medida que o negócio crescia, incluímos sopa do dia, tortilha espanhola, tábuas de presunto e queijos, acompanhados de vinho da casa, cerveja e muita limonada caseira. Em poucos meses, conseguimos pagar todo o investimento inicial e começamos a melhorar o local, investindo em equipamentos e contratando mais colaboradores.
Rapidamente, conquistamos o público local, e o Ja!mon Ja!mon se tornou conhecido entre os turistas, o que nos levou a expandir a equipe para 12 membros. Após dois anos, o projeto inicial no Espaço O havia cumprido seu propósito, e era hora de buscar novos horizontes.
Encontrei um novo espaço em Óbidos, cheio de história e charme, e mais uma vez, com o apoio de minha família, especialmente de meu pai, transformei o local no novo Ja!mon Ja!mon. Infelizmente, em dezembro de 2018, meu pai faleceu de câncer. Ele foi meu maior incentivador e, apesar da grande perda, continuei com o projeto em sua homenagem.
Percebi que os clientes buscavam um lugar para beber e conversar após o jantar. Quando um bar próximo, o Troca Tintos, fechou, vi uma oportunidade e adquiri o local, renomeando-o para Pontinha, em homenagem ao meu pai. O Pontinha, um edifício de 1832, agora oferece um conceito exclusivo com menus de degustação semanais, combinados com bebidas pensadas para harmonizar com cada prato.
Em poucos meses, recebemos um feedback fantástico e conquistamos o público, superando todas as expectativas. Como se costuma dizer, “Um homem sonha e a obra nasce”. No Ja!mon Ja!mon e no Pontinha, continuamos a sonhar e a trabalhar para oferecer uma experiência gastronômica autêntica e inovadora, sempre com o objetivo de fazer com que nossos clientes saiam satisfeitos e voltem, trazendo mais amigos.